O serviço de escoramento da ponte Rio Moju, esta semana, completou mais uma etapa de cravamento das estacas que vão dar suporte às estruturas metálicas reforçadas por dois tirantes laterais. A partir dessa etapa, será possível executar as obras de recuperação e retirar os dois lingotes de concreto que estão pendurados no leito da ponte desde o choque com uma balsa no pilar 14, no último dia 23 de março.
Para a elevação dos dois tirantes, inicialmente foram cravadas quatro estacas entre os pilares 15 e 16, cada uma medindo 60 x 3.8”, enterradas no fundo do rio em profundidade de mais de 16 metros. Nesta terça-feira (3), foram cravadas mais quatro estacas entre os pilares 12 e 13.
Toda a operação está sendo executada em duas balsas equipadas com máquinas pesadas, com guindastes e portamartelo. No total, 18 homens trabalham em jornada diária de 7 às 18 horas, com escalas de fins de semana.
Desde o início dos trabalhos, não foi registrado nenhum tipo de acidente, afirmou o técnico de segurança do trabalho Lucas Laredo, pois todos os trabalhadores usam equipamentos de segurança necessários, além do colete salva-vidas. O cravamento das estacas requer precisão do operador de guindaste e a participação dos trabalhadores nas duas balsas. “É a fase que gasta mais tempo”, afirmou o técnico João Ibrahim. A operação com os tubos de ferro precisa das manobras das balsas, até o fincamento das estacas no fundo do rio”, explicou. Segundo ele, na próxima semana chegam os perfis metálicos para finalizar os dois tirantes laterais.
A Setran também executou serviços de concretagem nas rampas de acesso de veículos às balsas nos dois sentidos da transposição do rio Moju. Na manhã desta terça-feira (3), a rampa de acesso no sentido do município de Abaetetuba foi parcialmente interditada por algumas horas, enquanto trabalhadores faziam a concretagem do local. A interrupção parcial do tráfego ocorreu por conta do excesso de cargas dos veículos, que provoca a abertura de buracos nas rampas, causando transtornos e demora no acesso e saídas das balsas. No fim da manhã o fluxo de veículos foi liberado no local.
texto:Izabel Cunha
Fotos: Sidney Oliveira