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Tecnologia garante suporte para a reconstrução da Ponte Moju Cidade

Uma verdadeira operação de guerra foi montada pelo Governo do Estado para o início da segunda etapa de construção da ponte sobre o Rio Moju.


Uma verdadeira operação de guerra foi montada pelo Governo do Estado para o início da segunda etapa de construção da ponte sobre o Rio Moju, no quilometro 48 da Alça Viária. A mobilização envolve equipes de engenharia e construção civil, mergulhadores especializados, equipamentos de ultima geração e um minucioso plano de operação elaborado para que a obra seja feita com o risco zero, mínimo impacto ambiental, máxima segurança estrutural e maior brevidade possível.

O marco da segunda etapa é a chegada ao local de duas estações do gigantesco equipamento construído especialmente para os trabalhos de remoção das fases danificadas da ponte. Essa ferramenta, chamada A-Frame, tem 6,44 metros de altura (o equivalente a um prédio de três andares) , 14 metros de comprimento, 2,40 metros de largura e capacidade para suportar cargas superiores a 200 toneladas. Produzidos, em São Paulo, por uma empresa especializada, os aparelhos estão sendo transportados numa carreta a caminho do Pará.

O A-Frame funcionará como um pórtico de reação. Ou seja, uma estrutura em aço provida de tecnologia capaz de equalizar os movimentos de tração e compressão necessários à remoção dos dois pedaços de concretos pendentes da ponte. Essas duas partes ficaram penduradas na estrutura remanescente do elevado , feito línguas, após o acidente ocorrido em março do ano passado , quando uma balsa carregada com 900 toneladas de óleo de dendê se chocou contra um dos pilares.

O pórtico é composto por barras de aço horizontais  e verticais articuladas, equipamentos com quatro stand-jacks, macacos dotados de um sistema hidráulico controlado por computador, próprios para movimentação de grandes cargas.

Todo esse aparato exige também o apoio de diversas equipes de trabalho nas duas margens do Rio Moju ligadas pela ponte de 868 metros, inaugurada em setembro de 2002 e agora em fase de reconstrução.

A primeira etapa desse trabalho iniciada  logo após o acidente, foi de avaliação do impacto da batida no sistema estrutural do elevado, constituído por 23 vãos. Medindo o impacto e calculados os prejuízos decorrentes de sua propagação , foi produzido o plano de reconstrução que chaga agora  à segunda etapa.inicialmente, foram implantados dois novos pilares para reforçar a sustentação da estrutura, um de cada lado da ponte.Esses pilares de reforço foram construídos sobre uma balsa fundeada às  margens do Rio Moju e exigiram uma longa fase de preparação e execução .

Por: Ascom - Setran
Publicado em: 16/03/2015
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