O Terminal Hidroviário do Porto de Belém “Luiz Rebelo Neto” registrou um movimento recorde no final desemana que marcou o início das férias escolares. Exatamente 6.615 pessoas passaram pelo terminal, entre embarque e desembarque. No ano passado, o mesmo período teve 5.420 passageiros. E durante todo o mês de julho de 2017 foram 84.159 passageiros.
A expectativa é que entre 95 a 100 mil pessoas passem pelo terminal durante este mês, com uma média de 2.900 a 3 mil por dia. Um aumento de 10 a 15% em relação a ano passado. “Tivemos um aumento generalizado na demanda, proporcionado pela relativa melhora na economia e também pelo fato de o terminal ter consolidado seu nome como referência de conforto e segurança. A empresa que faz viagem para Ponta de Pedras funcionava em outro porto, por exemplo, e veio para cá, também proporcionando um aumento no movimento”, disse Rafael Monteiro, gerente do Terminal Hidroviário de Belém.
Avaliado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) como um dos mais modernos do Brasil, o Terminal Luiz Rebelo Neto foi inaugurado em maio de 2014 e opera hoje com 10 empresas que oferecem viagens para cerca de 20 municípios.
O terminal Hidroviário foi construído em uma área de cerca de cinco mil metros quadrados, no Galpão 9 da Companhia das Docas do Pará (CDP), fruto de um investimento de R$ 19 milhões, co-financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O prédio oferece uma gama de serviços que vai além da compra de passagens, embarque e desembarque de passageiros. Há lojas, praças de alimentação, atendimento turístico, apoio logístico, rede de fiscalização social e fiscal.
Em todos os meses deste ano, o espaço registrou um aumento de 10 a 15% em relação ao mesmo período do ano passado. “O terminal traz toda comodidade, conforto e segurança que quem viaja de barco precisa. Chegar de Soure, onde moro, para encontrar isso aqui é muito bom”, disse a estudante Tamires Modesto, 24 anos.
O pescador Nelson Cardoso, 60 anos, mora no Oiapoque, mas veio a Belém para pegar um barco e viajar até Santana, em Macapá, e garantir a compra de material de pesca. “Já é a quarta vez que venho no terminal e a impressão que tenho é que está ainda melhor. Aqui tem muita segurança e conforto”, destacou o pescador.
Os preços variam de R$ 80 a R$ 370. Os barcos saem de segunda a sábado, de meia em meia hora, das 6 da manhã até 12h30. No domingo, a primeira viagem é às 7 da manhã. 85% das viagens são para o Marajó. Camará é a localidade mais procurada, seguida de Ponta de Pedras.
Linhas intermunicipais:
Belém – Camará – Belém
Belém – Soure/Salvaterra – Belém
Belém – Cachoeira do Arari – Belém
Belém – Santa Cruz do Arari – Belém
Belém – Ponta de Pedras – Belém
Linhas interestaduais:
Belém – Macapá – Belém
Belém – Manaus – Belém
Essas linhas atendem a 20 localidades:
No Pará: Belém, Almeirim, Breves, Cachoeira do Arari, Camará, Gurupá, Monte Alegre, Óbidos, Ponta de Pedras, Prainha, Salvaterra, Santa Cruz do Arari, Santarém e Soure
No Amazonas: Itacoatiara, Juruti, Manaus, Parintins
No Amapá: Macapá, Santana
Fotos: Sidney Oliveira / Agência Pará