A secretaria também está com serviços de construção das defensas nos blocos dos pilares de apoio da ponte sobre o Rio Moju Cidade, onde ocorreu o acidente e, em fase de conclusão, do projeto de defensas em todos os blocos existentes. O objetivo é prevenir acidentes nesta via de navegação.

Segundo o engenheiro Osmar Sampaio, da Diretoria de Transportes Terrestres (DTT), "mesmo com a prevenção, se faz necessária uma fiscalização mais eficaz nos rios do Estado do Pará, no intuito de coibir transportes de cargas clandestinas, excesso de peso transportado, fiscalização das empresas que utilizam os rios e qualificação de pessoas que operam sem a devida habilitação em balsas e outros tipos de embarcações, assim como, conscientização dos comandantes para utilização do canal de navegação, que tem passagens construídas com vãos máximos para evitar acidentes e ainda a constante manutenção do conjunto balsa e rebocador” explica.

No caso da ponte Moju Cidade, um estudo preliminar detectou que a estrutura do pilar não foi comprometida pelo acidente. O trabalho de inspeção realizado pela Empresa Paulo Barroso, que conta com uma equipe de mergulhadores para verificar os danos submersos da estaca, deverá ser concluído na próxima segunda-feira (17).

Enquanto o tráfego permanece interditado nesse perímetro da Alça Viária, o serviço de travessia de veículos continua sendo feito gratuitamente por meio de três balsas, operadas em regime de revezamento. Segundo os órgãos de segurança pública responsáveis pela fiscalização do serviço, a maior embarcação tem capacidade para transportar 50 veículos grandes, e as menores suportam 40 carros grandes e pequenos.

Para garantir maior segurança, motoristas e moradores da área, que utilizam o serviço, contam com postos de atendimento às proximidades das rampas de travessia, além do apoio de equipes da Setran, do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar.