Foto: Marco Santos Ag. ParáO maior programa de mobilidade urbana do Governo do Pará avança para melhorar, cada vez mais, a qualidade de vida dos moradores de Belém. Os investimentos incluem a construção e reconstrução de ruas e avenidas, além de elevados em cruzamentos estratégicos para o tráfego de veículos na capital, reduzindo o tempo de deslocamento para o trabalho, consultas médicas e até para escola.
Uma das iniciativas é a construção do viaduto na Avenida João Paulo II com a Avenida Dr. Freitas, no bairro do Marco. Orçado em R$ 67 milhões, o elevado terá 400 metros de comprimento e vai desafogar o tráfego em um ponto crítico da capital paraense.
Foto: Marco Santos Ag. ParáA obra é constituída em duas etapas, sendo a primeira a execução do remanejamento de uma adutora de água da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa).
São projetos que vão preparar a capital paraense para a Conferência Climática da Organização das Nações Unidas (COP30), que vai ocorrer em novembro de 2025, quando Belém vai receber turistas e chefes de Estado de várias nacionalidades. As obras estão em andamento e o trabalho pode ser acompanhado por quem passa próximo aos canteiros diariamente.
Rua da Marinha - Em fase de prolongamento e duplicação, a Rua da Marinha terá uma extensão de 3,5 quilômetros e contará ainda com ciclofaixas e acessibilidade aprimorada. O projeto é um dos legados da COP 30 e representa um investimento de R$ 242.345.941,94 do Governo do Pará que visa melhorar a trafegabilidade na capital.
Foto: Bruno Cruz Ag. ParáO projeto está em uma área que antes pertencia ao Comando do 4º Distrito Naval, que transferiu o território para o Estado do Pará. O governador do Pará, Helder Barbalho, fez questão de agradecer à Marinha.
"Essa área está adensada de população no seu entorno, uma cidade que cresceu sem planejamento e acabou pressionando essa região. Muitas vezes você olha uma área que tem baixa ocupação, ao mesmo tempo, em que a cidade necessita de alternativas para solucionar os seus desafios urbanos. Gratidão à Marinha, que teve a sensibilidade de compreender que a cessão dessa área, que representa 25 hectares, vai nos permitir entregar, para Belém e os bairros envolvidos, uma nova avenida com toda a estrutura para termos um novo acesso de integração", frisou o governador, durante a assinatura da Ordem de Serviço, mês passado.
A via vai conectar a Avenida Augusto Montenegro, no bairro da Marambaia, à Avenida Centenário, no bairro do Mangueirão. Ao longo do canteiro da nova Rua da Marinha serão plantadas diversas árvores. "Acredito que as melhorias na Rua da Marinha proporcionarão um trânsito mais acessível e ampliarão as opções de transporte público, atualmente escassas na região", comentou a universitária Cláudia Damasceno, de anos.
A fala da estudante completa o que disse o secretário de Obras Públicas, Ruy Cabral, sobre o projeto. “A nova Rua da Marinha é parte dos esforços contínuos para melhorar a mobilidade e a infraestrutura urbana na área do Mangueirão".
“Queremos atender aos moradores daquela área que também necessitam de mais infraestrutura. Ao mesmo tempo, a obra vai facilitar o acesso para vários bairros de Belém, diminuindo o tempo de transporte, assim como os congestionamentos”, completou Ruy.
Avenida Liberdade - Em agosto, o governador do Pará, Helder Barbalho, inspecionou o progresso das obras da Avenida Liberdade, que atualmente estão 20% completas.
Esta via, que conectará a Avenida Perimetral à Alça Viária, consiste numa nova rota de acesso a Belém.
Ao todo, a Avenida Liberdade terá 13,3 quilômetros de extensão, duas faixas de tráfego em cada sentido, acostamentos amplos, e incluirá faixas exclusivas para ciclistas e iluminação solar.
Além disso, o projeto incorpora importantes medidas de preservação ambiental. "Estamos comprometidos com o avanço das obras respeitando a legislação ambiental e a preservação da fauna e flora locais”, disse o secretário Adler Silveira, da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), ao informar que a avenida terá 34 passagens de fauna para garantir a segurança dos animais que vivem na área e evitar o acesso deles à via.
“Essa obra será completamente cercada para proteger a vegetação nativa, mantendo a preservação do ecossistema ao redor, evitando o acesso dos usuários a regiões que margeiam a rodovia”, destacou.