A travessia, que foi feita, inicialmente, em forma de teste, vai operar no percurso com mais uma balsa com capacidade para 25 ônibus ou 50 vans. Estão previstas em torno de oito viagens por dia até as 18h, horário estipulado pela Capitania. A viagem de caminhões de cargas vai continuar funcionando normalmente com uma média de oito travessias diárias.
A medida é uma iniciativa do governo do Estado para reduzir os impactos para a população, no período de construção da nova estrutura, que foi parcialmente destruída após um choque de uma embarcação em abril passado. Foi ampliado o acesso ao lado da ponte avariada, que já operava com travessia de caminhões, e, nesta segunda etapa, foi estendida para passageiros de vans e ônibus.
Segundo o titular da Setran, Pádua Andrade, as viagens, com três rebocadores durante o dia, envolvem uma operação delicada e critica, pois a correnteza é extremamente forte e a navegação na área não pode atrapalhar os serviços de reconstrução da ponte. A obra está em ritmo acelerado, mobilizando mais de 400 operários de forma direta e outros 400 de maneira indireta em três turnos.
“São três frentes de trabalho. No local da ponte, onde já foi concluída a primeira etapa das estacas do bloco de fundação, e em mais dois estados, em que partes da estrutura estão sendo construídas para posterior montagem no Pará, sendo o tabuleiro e os estais em Fortaleza e São Paulo, respectivamente”, explica Pádua Andrade.